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O Outono Chegou: Rio Grande do Sul sob Alerta para Chuvas Acima da Média
Editora da Revista Viral Apresentadora do Programa Em Foco na Rádio CBS FM e integrante da equipe de jornalismo da Rádio. Assessora de comunicação da Coopeagri Produtora de Conteúdo Digital

O outono se iniciou no Hemisfério Sul nesta terça-feira, 20 de março de 2024, à meia-noite e seis minutos, trazendo mudanças significativas no clima, especialmente para o Sul do Brasil. Este ano, a estação promete alterações marcantes no padrão climático, com especial atenção ao Rio Grande do Sul, onde se espera chuva acima da média.

Previsões Meteorológicas Detalhadas

As análises do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam para um volume de chuvas superior ao normal para o período no Rio Grande do Sul, além do leste de Santa Catarina e Paraná. Ainda que o calor do verão deixe seu último suspiro nos primeiros dias da nova estação, a partir de maio, o cenário se transforma com a chegada de massas de ar frio, anunciando um junho particularmente gelado.

Especificamente para o Rio Grande do Sul, a previsão de temperatura indica uma tendência de manter-se próxima à média, com possíveis variações menores ao norte e índices um pouco mais baixos no sul. O cenário sugere a preparação para um outono de temperaturas amenas, intercaladas por períodos de frio mais intenso, especialmente em junho, quando a formação de geada e a possibilidade de neve entram no radar dos meteorologistas.

Comparação com o Outono Anterior

Comparando com o outono de 2023, espera-se que a estação seja um pouco mais quente este ano, devido aos efeitos do El Niño e um Oceano Atlântico mais aquecido. Embora o fenômeno El Niño tenda a amenizar, dando lugar a uma fase neutra do Oceano Pacífico já em abril, a transição para o La Niña é prevista apenas para o inverno, alterando as expectativas para o restante do ano.

Impactos e Preparativos

Para o Rio Grande do Sul, as previsões reforçam a necessidade de preparação para um outono de extremos. As chuvas acima da média exigem atenção às áreas de risco de enchentes e deslizamentos, enquanto a chegada do frio intenso pelo mês de maio, junho demanda cuidados com a saúde, agricultura e infraestrutura.

Por Raquel Balin Corrêa – Revista Viral e Rádio CBS FM

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