Na noite do dia 25 de março, a Câmara Municipal de Vereadores de Ibirubá realizou a 3ª Sessão Ordinária do ano. A sessão foi marcada pela formação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suposta irregularidade envolvendo a vereadora Dileta de Vargas Pavão das Chagas.
Relembre o caso:
Em 18 de março, durante a 2ª Sessão Ordinária, um requerimento foi apresentado por três vereadores: Patrícia Sandri, Zalo Bueno Gomes da Silva e Gesmari Inês Jandrey, com o apoio da vereadora Maria Ilani Henkes Lamb. O documento apontava Dileta de participar, em janeiro de 2024, de um curso técnico para novas mesas diretoras da UVERGS, junto com seu assessor Julio César Souza da Silva. Segundo o requerimento, a inscrição e a participação de Dileta no curso foram irregulares, pois:
O curso não se relacionava com suas funções como vereadora, já que ela não compunha a Mesa Diretora da Câmara.
Os valores das inscrições, no total de R$ 1.260,00, foram cobrados do Poder Legislativo Municipal sem autorização prévia.
Sorteio da CPI:
A presidente da Câmara, Patrícia, conduziu o sorteio com nove papeizinhos contendo os nomes dos vereadores, excluindo-se ela e a vereadora Dileta. O radialista Carlos Cézar, representante da imprensa presente na sessão, foi convidado a sortear os três nomes que formariam a CPI
Os vereadores sorteados para a CPI foram:
Zalo Bueno Gomes da Silva (Progressistas), Jussara Rodrigues de Andrade (PT) e Jaqueline Brignoni Winsch (Progressistas)
A CPI terá 90 dias para investigar o caso e apresentar um relatório final ao plenário da Câmara. A investigação poderá determinar se houve irregularidade por parte da vereadora Dileta e se ela deve ser responsabilizada por seus atos.
Informações adicionais:
O Requerimento nº 014/2024, que deu origem à CPI, pode ser acessado no site da Câmara Municipal de Ibirubá.
A ata da 3ª Sessão Ordinária, com a deliberação da ATA Nº 2.241/24 e o sorteio dos membros da CPI, também está disponível no site da Câmara.
Por Raquel Balin Corrêa – Revista Viral e Rádio CBS FM