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Novo Ensino Médio: Câmara aprova mudanças com impacto na carga horária e disciplinas obrigatórias
Editora da Revista Viral Apresentadora do Programa Em Foco na Rádio CBS FM e integrante da equipe de jornalismo da Rádio. Assessora de comunicação da Coopeagri Produtora de Conteúdo Digital

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (20) o projeto que altera o Novo Ensino Médio, instituído em 2017. As mudanças impactam a carga horária de disciplinas obrigatórias e optativas, além de outras alterações importantes.

O Novo Ensino Médio foi criado com o objetivo de flexibilizar o currículo e oferecer aos alunos a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em áreas de interesse. A reforma, no entanto, gerou debates e críticas, principalmente em relação à carga horária das disciplinas obrigatórias.

O projeto aprovado pela Câmara aumenta a carga horária das disciplinas obrigatórias de 1.800 para 2.400 horas. As disciplinas optativas, por outro lado, têm sua carga horária reduzida de 1.200 para 600 horas.

Outras mudanças:

O espanhol deixa de ser obrigatório e passa a ser facultativo.

Os itinerários formativos devem contemplar ao menos uma área do conhecimento.

Cada escola deve ofertar no mínimo dois itinerários (exceto as que ofertarem também o ensino técnico).

Próximos passos:

O projeto segue agora para o Senado, onde poderá ser alterado. As mudanças aprovadas pela Câmara representam um ajuste significativo no Novo Ensino Médio. O impacto dessas alterações ainda será avaliado, mas é certo que elas afetarão a forma como o ensino médio é organizado e oferecido no Brasil.

Resumo das mudanças no Novo Ensino Médio aprovadas pela Câmara:

Carga horária:

Disciplinas obrigatórias: Aumentada de 1.800 para 2.400 horas.

Optativas: Reduzida de 1.200 para 600 horas.

Disciplinas obrigatórias:

Agrupadas em áreas:

Linguagens e suas tecnologias (português e inglês)

Artes

Educação física

Matemática e suas tecnologias

Ciências da natureza e suas tecnologias (biologia, física e química)

Ciências humanas e sociais aplicadas (filosofia, geografia, história e sociologia)

Ensino técnico:

Carga horária mínima da formação geral básica aumentada de 1.800 para 2.100 horas.

Possibilidade de compatibilizar 300 horas entre formação geral básica e ensino técnico.

Ensino à distância:

Permitido excepcionalmente para a formação geral básica, com regulamentação a ser elaborada.

Outras mudanças:

Espanhol deixa de ser obrigatório e passa a ser facultativo.

Itinerários formativos devem contemplar ao menos uma área do conhecimento.

Cada escola deve ofertar no mínimo dois itinerários (exceto as que ofertarem também o ensino técnico).

Próximos passos:

Projeto segue para o Senado.

Observações:

As mudanças ainda podem ser alteradas no Senado.

Para mais informações, consulte o texto completo do projeto.

Por Raquel Balin Corrêa – Fonte: G1

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